A Audiência Pública de sse último 5 de fevereiro em Anitapolis trouxe a tona um tópico muito em voga nos dias atuais - A SUSTENTABILIDADE. Estava o representante da Bunge a explicar a importância e necessidade do fosfato. Falava ele da demanda do produto, frente ao grande crescimento populacional e sua consequente necessidade por mais alimento. Estava ele, criando um cenário fertil para convencer lideres municipais, estaduais e presidenciais. Sim, claro que todos nós estamos ciente que o nosso mundo está cada vez mais cheio de gente que precisa comer. A demanda por alimento é cada vez maior e mais critica.
Estava o representante da Bunge a dizer que o projeto por eles em parceria com a Yara capitaneados em Anitápolis seria uma solução para o problema. Com esse projeto em ação teriam condições para produzir mais fertilizantes e, como isso produzir mas alimentos. Perguntei a ele o que ele entendia por sustentabilidade, uma vez que usava a palavra inumeras vezes num afâ de criar uma aura de seriedade ao projeto. Pelo que entendi, projeto sustentavel seria o que tivesse condições de ser executado durante os 33 anos previstos. Posso estar errado quanto as palavras utilizadas por esse senhor, mas ele deixou claro que o sustentável para ele não tem nada a ver com o conceito de sustentabilidade pregado pelos cientistas da conservação. Para esses, sustentabilidade seria uma atividade que pudesse ser levada adiante por gerações e gerações. Ou seja, nos, nossos filhos e seus descendentes poderia utilizar esses recursos.
Sob esse prisma, com certeza nenhuma mineração é uma atividade sustentável. Uma mineradora, pode ser uma série de coisas, menos ser sustentável. Por que? no caso especifico do Projeto Anitápolis, ela tem uma duração de 33 anos, ou seja, é finita.
Ao colocar esse ponto, o senhor da Bunge respondeu que nada é para sempre. Nesse momento, ele estava sinonimizando sustentabilidade ao conceito de amor do nosso querido Vinicius de Morais que dizia que O AMOR É ETERNO ENQUANTO DURA.
Pude ver então que os representantes tanto da bunge, como da Yara, seus consultores e mesmo o superintendente da Fatma, necessitam urgentemente procurar um bom curso de Biologia da Conservação.
A questão que mais perturba é que esses senhores e suas empresas de produção de alimentos, continuem a bater na mesma tecla - buscar fosfato de forma insustentável. Existe formas sustentáveis de se obter o fosfato? Sim, existe ja em processo de implantação na Europa pela empresa austriaca ASH DEC Umwelt AG. Eles obtem fosfato a partir de cinzas de logo de esgoto. estão para implantar diversas unidades na Europa agora em 2009. O fosfato obtido é de ótima qualidade e pode ser empregado na produção de fertilizantes, com a vantagem da redução conisderavel de metais pesados e indesejados. O ponto fundamental é a produção do fosfato a partir de esgoto. Em Santa Catarina onde temos nos dejetos cloacais da suinocultura um grande problema ambiental no oeste do estado e mesmo no Vale do Braço do Norte, uma empresa com essa tecnologia seria uma solução muito elegante e, sustentável. Seria o fosfato reciclado.
Pergunto o por que não pensamos nisso? Por que continuarmos em busca do fosfato la na Serra do Pinheiro que apresenta riquezas naturais de valor incalculável?
Estava o representante da Bunge a dizer que o projeto por eles em parceria com a Yara capitaneados em Anitápolis seria uma solução para o problema. Com esse projeto em ação teriam condições para produzir mais fertilizantes e, como isso produzir mas alimentos. Perguntei a ele o que ele entendia por sustentabilidade, uma vez que usava a palavra inumeras vezes num afâ de criar uma aura de seriedade ao projeto. Pelo que entendi, projeto sustentavel seria o que tivesse condições de ser executado durante os 33 anos previstos. Posso estar errado quanto as palavras utilizadas por esse senhor, mas ele deixou claro que o sustentável para ele não tem nada a ver com o conceito de sustentabilidade pregado pelos cientistas da conservação. Para esses, sustentabilidade seria uma atividade que pudesse ser levada adiante por gerações e gerações. Ou seja, nos, nossos filhos e seus descendentes poderia utilizar esses recursos.
Sob esse prisma, com certeza nenhuma mineração é uma atividade sustentável. Uma mineradora, pode ser uma série de coisas, menos ser sustentável. Por que? no caso especifico do Projeto Anitápolis, ela tem uma duração de 33 anos, ou seja, é finita.
Ao colocar esse ponto, o senhor da Bunge respondeu que nada é para sempre. Nesse momento, ele estava sinonimizando sustentabilidade ao conceito de amor do nosso querido Vinicius de Morais que dizia que O AMOR É ETERNO ENQUANTO DURA.
Pude ver então que os representantes tanto da bunge, como da Yara, seus consultores e mesmo o superintendente da Fatma, necessitam urgentemente procurar um bom curso de Biologia da Conservação.
A questão que mais perturba é que esses senhores e suas empresas de produção de alimentos, continuem a bater na mesma tecla - buscar fosfato de forma insustentável. Existe formas sustentáveis de se obter o fosfato? Sim, existe ja em processo de implantação na Europa pela empresa austriaca ASH DEC Umwelt AG. Eles obtem fosfato a partir de cinzas de logo de esgoto. estão para implantar diversas unidades na Europa agora em 2009. O fosfato obtido é de ótima qualidade e pode ser empregado na produção de fertilizantes, com a vantagem da redução conisderavel de metais pesados e indesejados. O ponto fundamental é a produção do fosfato a partir de esgoto. Em Santa Catarina onde temos nos dejetos cloacais da suinocultura um grande problema ambiental no oeste do estado e mesmo no Vale do Braço do Norte, uma empresa com essa tecnologia seria uma solução muito elegante e, sustentável. Seria o fosfato reciclado.
Pergunto o por que não pensamos nisso? Por que continuarmos em busca do fosfato la na Serra do Pinheiro que apresenta riquezas naturais de valor incalculável?
1 comment:
Crescer, crescer, emprego, emprego, o qto custa????
Desmoronamentos como no morro do Baú ano passado, os morros derretendo... memória curta, já passou e todo mundo esquece!!!
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