Recentemente visitei o site de um sujeito que tem a capacidade de ver o futuro e, segundo documentos registrados ele previu uma serie de fatalidades registradas pela mídia. Entre estas previsões estavam os ataques as torres gêmeas do World Trade Center, o Tsunami na Ásia. Esta pessoa se chama Jucelino Nobrega da Luz. Aconselho a todos visitarem seu site que é muito interessante e alarmante.
Entre as muitas previsões, ele faz um alerta a todos nós para tomarmos uma atitude de mudança em nosso estilo de vida caso desejamos continuar por aqui em nosso planeta. Pensei, pensei muito sobre o que ele disse. Seria mais um Messias alardeando o fim do mundo? Segundo suas previsões isto poderá acontecer devido a exaustão dos recursos naturais pelo homem Natureza.
Alarmante? Assuntador? Bobagem? Bem, se cada um de nos embarcarmos em um vôo saindo de Porto Alegre com rumo ate o Pará, voando a uma altitude de uns 400 m ficaríamos estarrecidos com a paisagem degradada aos nossos pés. Sim veríamos as maravilhas dos paredões da Serra Geral com suas florestas verdejantes que descem até...apenas poucos quilômetros da base dos penhascos. A cobertura florestal na região de Criciúma, Sideropolis, Lauro Muller, Orleans está fragmentada e as cicatrizes das atividades da mineração do carvão mineral são visíveis em imagens de satélite como as que vemos aqui. Sabemos que o povo de Criciúma padece de racionamentos constantes de água potável. Sabemos que Criciúma é vitima de chuvas acidas provocadas pelas emanações gasosas do dióxido de enxofre derivado do rejeito do carvão.
Enquanto as condições atmosféricas na Grande Criciúma está se tornando caótica as pessoas passeiam inocentemente nos shoppings, assistem filmes nos cinemas, se divertem nas baladas das noites sul-catarinenses.
Continuando nosso vôo, passamos por cima da região do Rio do Pinheiro em Anitapolis. Ao longe podemos ver a maravilha da serra em forma de ferradura coberta de floresta ombrofila densa e um lindo vale, aparentemente abandonado. O Rio do Pinheiro é um dos formadores do Rio Braço do Norte que banha uma serie muito grande de municípios desde o norte de Anitapolis ate Orleans, onde se junta ao Rio Tubarão, formando a maior bacia hidrográfica sul-catarinense. Estes rios são de importância capital à economia baseada na agricultura familiar e a criação de porcos.
Pois exatamente no Rio do Pinheiro temos um projeto que busca o licenciamento ambiental para explorar uma jazida de fosfato. A mineração do fosfato em outros paises como os Estados Unidos é associada a desastres ambientais de grande monta. Na Florida, uma mina de fosfato causou uma contaminação muito seria ao aqüífero com metais pesados e em Idaho, contaminou as pastagens e áreas agrícolas com grandes concentrações de selênio. O mais curioso foi que as minas de fosfato americanas faliram apos um período e deixaram os custos dos danos ambientais para o contribuinte pagar. Mesmo os milhares de dólares investidos nestas minas não foram suficientes para cobrir os custos ambientais.
E governantes de Santa Catarina fazem lobby para o licenciamento deste empreendimento que, no mínimo compromete uma bacia hidrográfica que irriga todo um vale rico em histórias de pessoas que atravessaram o oceano para construírem suas vidas na região.
E ai pergunto: é bobagem isso tudo?
A viagem continua e sobrevoamos Florianópolis onde a beleza invade nossos olhos que, aos poucos começam a ver loteamentos de ricos e miseráveis em plena floresta Atlantica contra todas as leis e noções de bom senso. Violência nas ruas e racionamento de água na cidade..
Continuamos nosso vôo com maior velocidade e cruzamos o oeste catarinense, onde as florestas foram substituídas pela agroindústria que consome todo o terreno disponível, deixando os rios desnudos. Mais problemas de racionamento e inexistência de água potável.
O mesmo se repete no oeste paranaense. Ao passarmos pelo cerrado.
Cerrado? Tudo o que vemos são grandes extensões de terra tomadas pelo soja que se repete em plena porta sul da Amazônia e por ai vai adentrando a hiléia e deixando o solo frágil onde, poucos dias atrás uma exuberante floresta tropical húmida estava em pé. Sob esta floresta exuberante famílias viviam da mata, não em uma exata harmonia, mas a floresta estava lá.
Agora, áreas abertas cobertas de soja que é manejada por algumas poucas famílias, uma bem pequena porcentagem do numero de habitantes que lá vivia. Onde foram os demais?
Os demais vieram a fazer parte de mais um exercito de retirantes que, sem perspectivas e escorraçados de suas terras se dirigem a um horizonte desconhecido, onde a miséria os aguarda.
Bobagens?
Gente isso tudo esta narrado em noticias em nossa mídia diária.
O Jucelino viu um futuro que está ai diante dos nossos olhos.
Rumamos para um caos completo, com direito a todas os efeitos do aquecimento global, das mudanças climáticas drásticas e de uma continua e persistente falta de água potável.
Será que temos alguma chance? Será que, como indivíduos poderemos fazer algo para alterar estas perspectivas?
Como disse o Jucelino, o prazo está se esgotando.
Entre as muitas previsões, ele faz um alerta a todos nós para tomarmos uma atitude de mudança em nosso estilo de vida caso desejamos continuar por aqui em nosso planeta. Pensei, pensei muito sobre o que ele disse. Seria mais um Messias alardeando o fim do mundo? Segundo suas previsões isto poderá acontecer devido a exaustão dos recursos naturais pelo homem Natureza.
Alarmante? Assuntador? Bobagem? Bem, se cada um de nos embarcarmos em um vôo saindo de Porto Alegre com rumo ate o Pará, voando a uma altitude de uns 400 m ficaríamos estarrecidos com a paisagem degradada aos nossos pés. Sim veríamos as maravilhas dos paredões da Serra Geral com suas florestas verdejantes que descem até...apenas poucos quilômetros da base dos penhascos. A cobertura florestal na região de Criciúma, Sideropolis, Lauro Muller, Orleans está fragmentada e as cicatrizes das atividades da mineração do carvão mineral são visíveis em imagens de satélite como as que vemos aqui. Sabemos que o povo de Criciúma padece de racionamentos constantes de água potável. Sabemos que Criciúma é vitima de chuvas acidas provocadas pelas emanações gasosas do dióxido de enxofre derivado do rejeito do carvão.
Enquanto as condições atmosféricas na Grande Criciúma está se tornando caótica as pessoas passeiam inocentemente nos shoppings, assistem filmes nos cinemas, se divertem nas baladas das noites sul-catarinenses.
Continuando nosso vôo, passamos por cima da região do Rio do Pinheiro em Anitapolis. Ao longe podemos ver a maravilha da serra em forma de ferradura coberta de floresta ombrofila densa e um lindo vale, aparentemente abandonado. O Rio do Pinheiro é um dos formadores do Rio Braço do Norte que banha uma serie muito grande de municípios desde o norte de Anitapolis ate Orleans, onde se junta ao Rio Tubarão, formando a maior bacia hidrográfica sul-catarinense. Estes rios são de importância capital à economia baseada na agricultura familiar e a criação de porcos.
Pois exatamente no Rio do Pinheiro temos um projeto que busca o licenciamento ambiental para explorar uma jazida de fosfato. A mineração do fosfato em outros paises como os Estados Unidos é associada a desastres ambientais de grande monta. Na Florida, uma mina de fosfato causou uma contaminação muito seria ao aqüífero com metais pesados e em Idaho, contaminou as pastagens e áreas agrícolas com grandes concentrações de selênio. O mais curioso foi que as minas de fosfato americanas faliram apos um período e deixaram os custos dos danos ambientais para o contribuinte pagar. Mesmo os milhares de dólares investidos nestas minas não foram suficientes para cobrir os custos ambientais.
E governantes de Santa Catarina fazem lobby para o licenciamento deste empreendimento que, no mínimo compromete uma bacia hidrográfica que irriga todo um vale rico em histórias de pessoas que atravessaram o oceano para construírem suas vidas na região.
E ai pergunto: é bobagem isso tudo?
A viagem continua e sobrevoamos Florianópolis onde a beleza invade nossos olhos que, aos poucos começam a ver loteamentos de ricos e miseráveis em plena floresta Atlantica contra todas as leis e noções de bom senso. Violência nas ruas e racionamento de água na cidade..
Crescimento urbano em Florianopolis
Alarmante?Continuamos nosso vôo com maior velocidade e cruzamos o oeste catarinense, onde as florestas foram substituídas pela agroindústria que consome todo o terreno disponível, deixando os rios desnudos. Mais problemas de racionamento e inexistência de água potável.
O mesmo se repete no oeste paranaense. Ao passarmos pelo cerrado.
Cerrado? Tudo o que vemos são grandes extensões de terra tomadas pelo soja que se repete em plena porta sul da Amazônia e por ai vai adentrando a hiléia e deixando o solo frágil onde, poucos dias atrás uma exuberante floresta tropical húmida estava em pé. Sob esta floresta exuberante famílias viviam da mata, não em uma exata harmonia, mas a floresta estava lá.
Agora, áreas abertas cobertas de soja que é manejada por algumas poucas famílias, uma bem pequena porcentagem do numero de habitantes que lá vivia. Onde foram os demais?
Os demais vieram a fazer parte de mais um exercito de retirantes que, sem perspectivas e escorraçados de suas terras se dirigem a um horizonte desconhecido, onde a miséria os aguarda.
Bobagens?
Gente isso tudo esta narrado em noticias em nossa mídia diária.
O Jucelino viu um futuro que está ai diante dos nossos olhos.
Rumamos para um caos completo, com direito a todas os efeitos do aquecimento global, das mudanças climáticas drásticas e de uma continua e persistente falta de água potável.
Será que temos alguma chance? Será que, como indivíduos poderemos fazer algo para alterar estas perspectivas?
Como disse o Jucelino, o prazo está se esgotando.