Esta Floresta Atlântica ombrófila densa ceder seu espaço para uma fosfateira? Onde estamos? Destruir biodiversidade em Anitapolis para dar combustível à agroindustria no cerrado e amazonia?
Seria esta a melhor política ambiental?
Seria esta a melhor política ambiental?
O ano eleitoral promete. Nestas épocas tudo vira uma moeda para se galgar algum cargo político. Em Santa Catarina não é diferente. Tendo o lobby pro licenciamento abiental da fosfateira em Anitapolis como exemplo, poderíamos dizer que pouco evoluímos desde Tiradentes – o mártir da Inconfidência Mineira. Tiradentes lutava pela independência e pelo direito ao conhecimento negado pelos portugueses na época. Quanto mais ignorante a população mais fácil mantê-la sob o domínio.
O noticiário publica notas esporádicas, ora em Joinville, ora em Florianópolis alardeando os milhões de dólares a ser investidos pelo Grupo BUNGE/YARA em Anitapolis para a exploração do fosfato. Anitapolis tem sim um patrimônio natural invejável, inclusive reservas de fosfato que atraíram o grupo internacional. Para eles o que importa é o fosfato barato a ser explorado que poderá dar mais força a agroindústria. Poderá dar mais combustível a agricultura do soja no cerrado e Amazônia. E o governo federal investe recursos preciosos em uma atividade agrícola que privilegia poucos em detrimento de muitos. A agricultura familiar, atividade geradora de milhares de empregos e responsável pela estada destas famílias no campo, recebe poucos recursos do mesmo governos que sempre se identificou com o social. Parece até ironia que o mesmo partido político que sempre se associou ao social esteja hoje contribuindo para uma desagregação social e êxodo rural com seus incentivos e favorecimentos fiscais à agroindústria.
Em Santa Catarina, o mesmo governador que entrou com uma ação contra um decreto presidencial pelo estabelecimento de uma unidade de conservação para as Araucárias no oeste catarinense, continua lutando contra o meio ambiente e a favor do investimento de milhões de dólares da BUNGE/YARA em Anitapolis. E a comunidade só soube dos milhões de dólares para a implantação do Projeto Anitapolis. Até o momento ninguém veio a publico informar a comunidade dos riscos e dos custos que este projeto acarretará a nós contribuintes. É preciso que o povo saiba que ele pagará com sua saúde e muito impostos para cobrir os custos da restauração – considerada impossível por quem já passou por isso, do Rio do Pinheiro quando a jazida de fosfato for esgotada.
Parece que ainda estamos no tempo de Tiradentes sem independência e ignorantes.
O noticiário publica notas esporádicas, ora em Joinville, ora em Florianópolis alardeando os milhões de dólares a ser investidos pelo Grupo BUNGE/YARA em Anitapolis para a exploração do fosfato. Anitapolis tem sim um patrimônio natural invejável, inclusive reservas de fosfato que atraíram o grupo internacional. Para eles o que importa é o fosfato barato a ser explorado que poderá dar mais força a agroindústria. Poderá dar mais combustível a agricultura do soja no cerrado e Amazônia. E o governo federal investe recursos preciosos em uma atividade agrícola que privilegia poucos em detrimento de muitos. A agricultura familiar, atividade geradora de milhares de empregos e responsável pela estada destas famílias no campo, recebe poucos recursos do mesmo governos que sempre se identificou com o social. Parece até ironia que o mesmo partido político que sempre se associou ao social esteja hoje contribuindo para uma desagregação social e êxodo rural com seus incentivos e favorecimentos fiscais à agroindústria.
Em Santa Catarina, o mesmo governador que entrou com uma ação contra um decreto presidencial pelo estabelecimento de uma unidade de conservação para as Araucárias no oeste catarinense, continua lutando contra o meio ambiente e a favor do investimento de milhões de dólares da BUNGE/YARA em Anitapolis. E a comunidade só soube dos milhões de dólares para a implantação do Projeto Anitapolis. Até o momento ninguém veio a publico informar a comunidade dos riscos e dos custos que este projeto acarretará a nós contribuintes. É preciso que o povo saiba que ele pagará com sua saúde e muito impostos para cobrir os custos da restauração – considerada impossível por quem já passou por isso, do Rio do Pinheiro quando a jazida de fosfato for esgotada.
Parece que ainda estamos no tempo de Tiradentes sem independência e ignorantes.
1 comment:
Muito bem escrito teu artigo-denúncia. Conte comigo,maninho!
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